O reconhecimento da sua obra não foi imediato. Torna-se conhecido e respeitado por volta de 1951 e, em 1954, realiza uma grande exposição em Amsterdão (Holanda) em simultâneo com a Conferência Internacional de Matemática. M.C. Escher faleceu a 27 de Março de 1972. As suas obras ficaram conhecidas pelos seus desenhos impossíveis, pelas ilusões espaciais que concebeu e pelos padrões que desenvolveu. Durante toda a sua vida nunca se considerou nem artista plástico nem matemático mas sim um artista gráfico.
Dava-lhe uma enorme satisfação o interesse com que os matemáticos e cientistas recebiam a sua obra:
"Confrontando os enigmas que nos rodeiam e considerando e analisando as observações que fazia, terminei nos territórios da Matemática. Apesar de não possuir qualquer conhecimento ou treino nas ciências exactas, sinto muitas vezes que tenho mais em comum com os matemáticos do que com os meus colegas artistas." (1967)
Escher nunca teve uma formação académica em Matemática, sendo conduzido a ela, quase como autodidacta, pela sua própria experiência. Igualmente importante foi o contacto que manteve com alguns matemáticos.
"Apesar do texto das publicações científicas estar geralmente para lá da minha compreensão, os desenhos que as ilustram serviram-me para perceber novas possibilidades para o meu trabalho. Deste modo um contacto fecundo pôde ser estabelecido entre os matemáticos e eu próprio." (1964)
A sua obra tornou-se uma ponte simbólica entre a ciência e a arte. São várias as ligações que podemos estabelecer entre os desenhos de Escher e a Matemática:
Dados Obtidos em:http://cubodegelo.no.sapo.pt/matematica_ficheiros/escher.htm Acessado em: Segunda-feira,dia 7 de Dezembro de 2009